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Slutsky imune a excessos

Manuel Jiménez lamentou as oportunidades perdidas e qualificou de "desastrosa" a derrota do Sevilha, enquanto o homólogo do CSKA, Leonid Slutsky, mostrou o habitual pragmatismo apesar da vitória histórica.

Leonid Slutsky, treinador do CSKA, aplaude os seus jogadores no relvado de Sevilha
Leonid Slutsky, treinador do CSKA, aplaude os seus jogadores no relvado de Sevilha ©Getty Images

Enquanto Manuel Jiménez enfatizou as oportunidades desperdiçadas, qualificando como "desastrosa" a derrota do Sevillha, o homólogo do PFC CSKA Moskva, Leonid Slutsky mostrou o habitual pragmatismo. A equipa de Moscovo estava pela primeira vez na fase de eliminatórias da UEFA Champions League e está agora nos quartos-de-final mas, ainda assim, o técnico preferiu a moderação. Elogiou os seus jogadores por terem mantido cabeça fria após Diego Perotti ter igualado a eliminatória logo a seguir ao golo inaugural de Tomáš Necid. "Controlámos a partida", disse, referindo-se à fase do desafio após o golo de Keisuke Honda, aos 55 minutos, ter recolocado os russos em vantagem.

Manuel Jiménez, treinador do Sevilla
O resultado é desastroso e só podemos pedir desculpa aos nossos adeptos. Investimos muito neste jogo. Sou o único responsável pelo que se passou neste jogo e repetirei isso quantas vezes for preciso. O CSKA tem uma equipa muito boa. Esperaram pelas suas oportunidades apesar de, teoricamente, estarem em desvantagem na eliminatória. Pela parte que nos toca, tivemos uma grande ocasião para nos colocarmos em vantagem quando o desafio estava a ainda a zeros e normalmente teríamos feito golo, mas o remate de Luis Fabiano foi travado pelo guarda-redes. Este é um jogo tipicamente difícil, que só acontece em competições igualmente igualmente difíceis.

Leonid Slutsky, treinador do CSKA
Sabíamos bem o que nos esperava após a primeira mão. Depois de nos colocarmos em vantagem sabíamos que o adversário poderia fazer golo a qualquer momento. Com a eliminatória empatada [2-2], o Sevilha poderia ter feito outro tento, mas conseguimos marcar, algo que eles não foram capazes de fazer. Estou satisfeito, apesar do Sevilha ainda ter marcado um golo, mas não permitimos que eles tivessem a iniciativa do jogo e controlassem o rumo dos acontecimentos depois de nós termos feito o segundo.

É difícil abordar a partida do ponto de vista táctico, apesar do jogo nem ter sido o mais emocional ou o mais complicado que já tivemos. Alguns aspectos [que trabalhámos] resultaram, outros nem por isso; o futebol é assim mesmo. Substituímos o [Miloš] Krasić porque tínhamos de defender e, como tal, tínhamos de sacrificar algum do nosso potencial atacante de forma a mantermo-nos concentrados em não sofrer golos.

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