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Shevchenko elogia desejo de vencer

O avançado desperdiçou várias oportunidades para marcar no seu primeiro jogo nas provas europeias pelo Dínamo desde 1999, mas afirmou que a vitória frente ao Rubin foi mais importante.

Andriy Shevchenko desfrutou do seu regresso às competições europeias ao serviço do Dínamo
Andriy Shevchenko desfrutou do seu regresso às competições europeias ao serviço do Dínamo ©Getty Images

Pode ter desperdiçado várias ocasiões para assinalar com um golo o seu primeiro jogo nas competições europeias pelo FC Dynamo Kyiv, desde 1999, mas para Andriy Shevchenko, o triunfo frente ao FC Rubin Kazan foi mais importante, com o avançado a elogiar o "grande desejo" de vitória da sua equipa.

Resultado primeiro que tudo
A envergar a camisola do Dínamo na principal competição europeia de clubes pela primeira vez desde Abril de 1999, Shevchenko foi infeliz, ao não conseguir marcar a poucos metros da baliza e quando Christian Noboa desviou um livre perigoso apontado pelo atacante. Apesar de tudo, ofereceu uma ajuda preciosa no golo de Gérson Magrão, que deu a vantagem de 2-1 ao campeão ucraniano. "Gosto bastante de jogar para o colectivo, por isso o resultado do Dínamo é tudo o que importa para mim", disse o avançado de 32 anos. "Se marcar, é bom, se não marcar, pelo menos que a equipa ganhe. E estou muito contente por isso ter acontecido".

Fome de sucesso
Com FC Internazionale Milano e FC Barcelona a empatarem a zero em San Siro, o Dínamo detém a liderança no Grupo F, com o objectivo de passar aos oitavos-de-final pela primeira vez desde a época 1998/99 – a última de Shevchenko antes de se transferir para o AC Milan. "Para falar verdade, estava um pouco nervoso, porque a última vez que joguei pelo Dínamo na Champions League foi há dez anos", admitiu. "Foi muito importante para nós vencer o primeiro embate, e logo em casa, porque estamos num grupo complicado. Precisamos de conquistar o maior número de pontos possível se quisermos prosseguir para os oitavos-de-final".

"Desejo de vitória"
A recuperação voluntariosa do Dínamo, depois do golo de Alejandro Domínguez, de livre directo, aos 25 minutos, certamente augura um bom futuro, com Ayila Yussuf, Magrão e o suplente utilizado Oleh Gusev a marcarem nos derradeiros 19 minutos, completando a reviravolta. "O Rubin defendeu com perícia e marcou, por isso tivemos dificuldades na primeira parte", analisou Shevchenko. "Depois do recomeço, mudámos a nossa forma de jogar. Começámos a movimentar-nos mais e a parar as iniciativas do adversário no meio-campo, para assim criar mais lances de perigo pelos flancos. Isso, juntamente com a nossa habilidade e desejo de vencer, permitiu-nos vencer".

"Ascendente na partida"
"Complicámos a tarefa do adversário no meio-campo, impedindo o Rubin de fazer as transições defesa-ataque da melhor forma", acrescentou. "Os defesas e os médios subiram mais no terreno e desse modo pudemos contra-atacar mais rapidamente. Melhorámos bastante depois do intervalo, enquanto o Rubin jogou para segurar a vantagem e não foi capaz de alterar o rumo dos acontecimentos depois de termos ganho ascendente na partida. Após termos feito dois golos num curto espaço de tempo, foi-lhes difícil mudar alguma coisa. Merecemos vencer".