Shevchenko elogia desejo de vencer
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
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O avançado desperdiçou várias oportunidades para marcar no seu primeiro jogo nas provas europeias pelo Dínamo desde 1999, mas afirmou que a vitória frente ao Rubin foi mais importante.
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Pode ter desperdiçado várias ocasiões para assinalar com um golo o seu primeiro jogo nas competições europeias pelo FC Dynamo Kyiv, desde 1999, mas para Andriy Shevchenko, o triunfo frente ao FC Rubin Kazan foi mais importante, com o avançado a elogiar o "grande desejo" de vitória da sua equipa.
Resultado primeiro que tudo
A envergar a camisola do Dínamo na principal competição europeia de clubes pela primeira vez desde Abril de 1999, Shevchenko foi infeliz, ao não conseguir marcar a poucos metros da baliza e quando Christian Noboa desviou um livre perigoso apontado pelo atacante. Apesar de tudo, ofereceu uma ajuda preciosa no golo de Gérson Magrão, que deu a vantagem de 2-1 ao campeão ucraniano. "Gosto bastante de jogar para o colectivo, por isso o resultado do Dínamo é tudo o que importa para mim", disse o avançado de 32 anos. "Se marcar, é bom, se não marcar, pelo menos que a equipa ganhe. E estou muito contente por isso ter acontecido".
Fome de sucesso
Com FC Internazionale Milano e FC Barcelona a empatarem a zero em San Siro, o Dínamo detém a liderança no Grupo F, com o objectivo de passar aos oitavos-de-final pela primeira vez desde a época 1998/99 – a última de Shevchenko antes de se transferir para o AC Milan. "Para falar verdade, estava um pouco nervoso, porque a última vez que joguei pelo Dínamo na Champions League foi há dez anos", admitiu. "Foi muito importante para nós vencer o primeiro embate, e logo em casa, porque estamos num grupo complicado. Precisamos de conquistar o maior número de pontos possível se quisermos prosseguir para os oitavos-de-final".
"Desejo de vitória"
A recuperação voluntariosa do Dínamo, depois do golo de Alejandro Domínguez, de livre directo, aos 25 minutos, certamente augura um bom futuro, com Ayila Yussuf, Magrão e o suplente utilizado Oleh Gusev a marcarem nos derradeiros 19 minutos, completando a reviravolta. "O Rubin defendeu com perícia e marcou, por isso tivemos dificuldades na primeira parte", analisou Shevchenko. "Depois do recomeço, mudámos a nossa forma de jogar. Começámos a movimentar-nos mais e a parar as iniciativas do adversário no meio-campo, para assim criar mais lances de perigo pelos flancos. Isso, juntamente com a nossa habilidade e desejo de vencer, permitiu-nos vencer".
"Ascendente na partida"
"Complicámos a tarefa do adversário no meio-campo, impedindo o Rubin de fazer as transições defesa-ataque da melhor forma", acrescentou. "Os defesas e os médios subiram mais no terreno e desse modo pudemos contra-atacar mais rapidamente. Melhorámos bastante depois do intervalo, enquanto o Rubin jogou para segurar a vantagem e não foi capaz de alterar o rumo dos acontecimentos depois de termos ganho ascendente na partida. Após termos feito dois golos num curto espaço de tempo, foi-lhes difícil mudar alguma coisa. Merecemos vencer".