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Frieza ucraniana dita leis

FC Dynamo Kyiv 3-1 FC Rubin Kazan
Três golos nos últimos 19 minutos impediram uma estreia vitoriosa do campeão russo na UEFA Champions League.

Ayila Yussuf (à direita) deu início à reviravolta do Dínamo
Ayila Yussuf (à direita) deu início à reviravolta do Dínamo ©Getty Images

Três golos nos últimos 19 minutos deram a vitória ao FC Dynamo Kyiv frente ao FC Rubin Kazan, que, assim, não teve a estreia que desejava na UEFA Champions League. Os ucranianos mantiveram um registo 100 por cento vitorioso, em casa, frente adversários russos.

Reviravolta
Um livre de Alejandro Domínguez deu vantagem ao Rubin a meio da primeira parte e o Dínamo só conseguiu reagir depois do intervalo, começando, então, a criar muitas oportunidades. Ayila Yussuf empatou o encontro, Gérson Magrão consumou a reviravolta e o suplente Oleh Gusev garantiu a conquista dos três primeiros pontos no Grupo F.

Regresso de Shevchenko
Apesar do excelente registo no campeonato russo desta época, no qual marcou 20 golos nos últimos seis jogos, o Rubin apostou numa estratégia mais defensiva para a visita a Kiev, enquanto a equipa da casa apresentou um ataque com Artem Milevskiy, Andriy Yarmolenko e Andriy Shevchenko, que assim voltou a vestir as cores do Dínamo na UEFA Champions League, pela primeira vez desde Abril de 1999. Os ucranianos dominaram a posse de bola desde o apito inicial do árbitro, mas sentiram muitas dificuldades para criar verdadeiras ocasiões de perigo. Dois livres de Magrão ainda foram correspondidos por Yussuf, mas o avançado não mostrou a melhor pontaria.

Vantagem russa
O Rubin apostava tudo no contra-ataque pelas alas, mas Aleksandr Ryazantsev e Gökdeniz Karadeniz não estavam a ter muita sorte, até que, aos 25 minutos, tudo mudou. O capitão forasteiro, Sergei Semak, ganhou um livre à entrada da área e Domínguez cobrou-o na perfeição, batendo o guarda-redes Olexandr Shovkovskiy.

Perdida de Ninković
Apenas cinco minutos depois, Miloš Ninković esteve muito perto de empatar, mas, depois de ter surgido isolado, o médio sérvio rematou ao lado motivando um enorme coro de assobios da bancada. O Dínamo manteve a pressão e, mesmo em cima do intervalo, Shevchenko cruzou da direita para Yarmolenko, 13 anos mais novo, cabecear ao lado.

Pressão ucraniana
Depois de não ter conseguido qualquer remate enquadrado com a baliza na primeira parte, o Dínamo aumentou ainda mais a pressão na segunda metade. Shevchenko não teve a sorte do seu lado num remate perigoso, antes de marcar um livre salvo em cima da linha de golo por Christian Noboa, que jogou na posição do castigado Macbeth Sibaya.

Pressão com resultados 
A atitude ofensiva deu resultados pouco depois, quando Milevski - que já tinha obrigado Sergei Ryzhikov a defesa apertada - desviou um cruzamento de Magrão, permitindo a Yussuf cabecear para o empate. Os adeptos ucranianos puderam, então, festejar, pois sentiam que a vitória estava ao alcance. E a equipa não desiludiu.

Vitória assegurada
Milevskiy e Magrão abriam brechas na defesa do Rubin com grande facilidade e Ryzhikov teve de se aplicar: conseguiu travar um remate de longe de Roman Eremenko e suspirou de alívio quando viu Gusev atirar ao lado. Mas o guarda-redes nada pôde fazer quando o suplente Tiberiu Ghioane cruzou da esquerda, permitindo a Shevchenko assistir Magrão para o 2-1. Apenas seis minutos depois, o Estádio do Dínamo voltou a festejar, graças a um recarga bem-sucedida de Gusev, após um primeiro remate de Milevskiy ter sido bloqueado pela defesa russa.