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Malouda apela ao espírito colectivo

José Bosingwa pode ser o homem escalado para a missão de vigiar Lionel Messi, mas, de acordo com Florent Malouda, a chave de um eventual sucesso do Chelsea frente ao Barça estará no espírito colectivo.

Florent Malouda (à esquerda) durante o treino de adaptação ao Camp Nou
Florent Malouda (à esquerda) durante o treino de adaptação ao Camp Nou ©Getty Images

O treinador do Chelsea FC, Guus Hiddink, não terá outra opção a não ser colocar o lateral-direito português José Bosingwa na vigilância a Lionel Messi na primeira mão das meias-finais da UEFA Champions League de terça-feira no terreno do FC Barcelona, mas o extremo Florent Malouda acredita que o trabalho de equipa e não a exibição do lateral português é que será decisiva para que os londrinos consigam um bom resultado fora de casa.

Melhor marcador
Com o habitual lateral-esquerdo Ashley Cole suspenso e o potencial substituto Ricardo Carvalho lesionado com um problema muscular, Hiddink apresentará em Camp Nou o lateral-direito Bosingwa no lado oposto de uma defesa de quatro elementos.O português jogou menos de uma hora num mês - na nova posição, durante a vitória de sábado, por 1-0, no terreno do West Ham United FC – devido a uma lesão muscular. Está prevista uma noite complicada frente a Messi, actual melhor marcador da prova, com oito tentos.

Apoio
Quando questionado sobre se havia treinado especificamente com Bosingwa tendo em vista este jogo europeu, Malouda afirmou: "Desde que ele regressou da lesão, falámos bastante e também falaremos mais para preparar este encontro. Mas isto não se resume somente ao José. É, sim, uma questão de trabalho de equipa. Todos os olhos estão colocados no José, porque será ele a marcar o Messi, mas todos nesta equipa ajudam os companheiros; ele necessita de nós, assim como nós precisamos dele. O Messi é realmente impressionante, pois não há muitos jogadores que consigam fazer aquilo que ele faz num relvado. Mas espero que amanhã não vejamos as suas qualidades".

Adaptação resolvida
A unidade tem sido uma das características desta equipa do Chelsea, principalmente desde que Hiddink substituiu Luiz Felipe Scolari em Fevereiro, mês desde o qual os "blues" somente perderam por uma vez em 15 encontros. Malouda tem sido parte integral nessa mudança de resultados, ao impor-se finalmente na equipa, depois de não ter conseguido adaptar-se a três treinadores (José Mourinho, Avram Grant e Scolari) desde que, no Verão de 2007, foi contratado ao Olympique Lyonnais por 20 milhões de euros.

Trabalho físico
Com esta meia-final e a final da Taça de Inglaterra ante o Everton FC, a 30 de Maio, em perspectiva, o internacional francês acredita que "esta é a altura certa para estar em forma" e acrescenta: "É sempre difícil [jogar ao máximo das nossas capacidades] caso tenhamos problemas físicos, especialmente na Liga inglesa. Comecei bem a época, mas depois tive alguns problemas que necessitavam ser resolvidos. Continuei a trabalhar diariamente e os resultados estão agora à vista. Tenho estado a gostar de jogar no Chelsea e é fantástico estar envolvido num desporto como estou agora".

"Ambição"
Sobre o jogo contra o líder da Liga espanhola, o extremo de 28 anos disse: "Toda a gente gosta da forma como o Barcelona joga. Têm um estilo ofensivo e marcam muitos golos. Respeito isso e espero que possamos estar à altura deles. Estamos nas meias-finais porque ganhámos esse direito. Quando se chega a esta fase, todos querem passá-la e chegar à final. Viemos com a ambição de conseguir algo especial". Com o Chelsea (e Malouda) em forma, isso é bem possível.