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Inter autoritário dita leis

PFC CSKA Moskva 0-1 FC Internazionale Milano (total: 0-2)
O campeão italiano marcou cedo, por Sneijder, e controlou até final da partida, apurando-se para as "meias".

Wesley Sneijder marcou o golo decisivo
Wesley Sneijder marcou o golo decisivo ©Getty Images

O FC Internazionale Milano foi a primeira equipa a apurar-se para as meias-finais da edição 2009/10 da UEFA Champions League. A formação comandada por José Mourinho, com Ricardo Quaresma no banco de suplentes, marcou cedo e controlou os acontecimentos com tranquilidade, ao longo de 84 minutos.

Em desvantagem por 1-0 na eliminatória, o CSKA cedo mostrou quais as suas ideias para este jogo, com Honda a rematar com muito perigo, de zona frontal, logo aos dois minutos. Contudo, foi o Inter a mostrar eficácia aos seis, com Wesley Sneijder a abrir o activo. Num livre directo descaído para a direita, o holandês arrancou um remate fortíssimo, apanhando o guardião Igor Akinfeev desprevenido. Um rude golpe para a formação russa numa fase madrugadora da partida.

Um tento que facilitou bastante a tarefa do Inter, que entrou cauteloso, e que passou a ditar o ritmo dos acontecimentos, não dando espaços aos criativos contrários, caso mais flagrante de Keisuke Honda. As movimentações russas mostraram-se muito limitadas e apenas em remates de longe conseguiam criar perigo.

Tomáš Necid esteve muito perto de marcar aos 23 minutos, numa das raras vezes em que o Inter deu espaços aos russos na zona frontal à sua grande área. No entanto, o remate saiu ligeiramente ao lado do poste direito da baliza de Júlio César. Aos 34 foi a vez de Alan Dzagoev fugir pela esquerda, mas acabou por perder demasiado tempo e gorou-se a ocasião. Na resposta, Diego Milito isolou-se, mas Akinfeev evitou o golo com os pés.

O Inter chegou ao Intervalo em vantagem, e com o jogo completamente controlado, anulando quase por completo os pontos fortes do CSKA, que apenas de longe conseguia assustar Júlio César. Pior ficaram os russos aos 49 minutos, quando Chidi Odiah viu o segundo cartão amarelo, e consequente vermelho, após entrada sobre Samuel Eto'o. Com menos um jogador, o emblema de Moscovo ainda conseguiu assustar pouco depois, com Júlio César a defender remate cruzado de Mark González.

Mas a eliminatória estava nas mãos dos comandados de José Mourinho, que, nos derradeiros minutos, conseguiram aproximar-se com perigo da baliza de Akinfeev, com alguns remates perigosos. Dejan Stanković e Diego Milito estiveram em destaque neste particular.