O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Pereira agradado com Porto pressionante

Apesar de o Porto não ter conseguido marcar o segundo golo, Vítor Pereira mostrou-se satisfeito com o "jogo de qualidade" frente ao Málaga, enquanto Manuel Pellegrini admitiu dificuldades no ataque.

Pereira agradado com Porto pressionante
Pereira agradado com Porto pressionante ©UEFA.com

Vítor Pereira, treinador do FC Porto
O nosso primeiro objectivo era a vitória, o nosso segundo objectivo era não sofrer golos. Mas depois do jogo que fizemos, do jogo de grande qualidade do primeiro ao último minuto, acho que justificámos o segundo golo. Só não estou verdadeiramente satisfeito pois não conseguimos fazer o 2-0 porque acho que traduzia melhor aquilo que se passou em campo.

Tenho pena apenas de não termos conseguido apontar o segundo tento. A diferença entre a Champions League e as outras provas é que um erro, um desequilíbrio, um momento em que não estamos bem posicionados pode ser aproveitado para o adversário marcar. Era importante não sofrer golos hoje aqui. Fomos uma equipa com a nossa identidade, consistente, personalizada. É este o Porto que quero: um Porto pressionante, que quer jogar, que quer fazer golos. Só lamento não termos chegado ao segundo golo, paciência.

O nosso adversário é de grande nível, mas hoje não conseguiu potenciar o seu jogo porque nós não permitimos. No momento de transição ofensiva, de perda de bola, fomos uma equipa muito agressiva e não permitimos o jogo do Málaga em transições rápidas. Estamos a meio da eliminatória e conseguiremos fazer em Málaga. Acredito que vamos conseguir marca em Málaga porque isso iria ser determinante.

Manuel Pellegrini, treinador do Málaga
Jogámos mal ofensivamente. Não estamos contentes com o jogo. Em nenhuma altura senti que tivéssemos dado o clique. Tendo dito isto, com toda a posse de bola que o FC Porto teve, acabaram por até não causar grandes estragos. Contudo, o nosso adversário merece crédito, pois manteve-nos sempre fora do encontro.

Queríamos ser ofensivos, mas o Porto não nos permitiu isso. Em termos de criação de oportunidades e encontrar espaços estivemos francamente mal. Não é culpa apenas dos jogadores do ataque. Quando a equipa não está a funcionar, a culpa é de todos. Gostaríamos de ter marcado fora de casa, mas não aconteceu. O resultado permite-nos dar a volta à situação. No regresso ao nosso estádio, estamos confiantes de que podemos alterar o rumo dos acontecimentos.