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História até ao momento: Borussia Dortmund

Eliminado prematuramente na época passada, o Dortmund tem-se mostrado bem mais forte na presente campanha e parte confiante para os oitavos-de-final após vencer um grupo complicado.

O Dortmund venceu os três jogos do Grupo D disputados diante dos seus adeptos
O Dortmund venceu os três jogos do Grupo D disputados diante dos seus adeptos ©Getty Images

Quando o Borussia Dortmund conquistou o primeiro de dois títulos consecutivos da Bundesliga, em 2011, muitos esperavam que a jovem formação orientada por Jürgen Klopp tomasse desde logo de assalto a UEFA Champions League. Porém, de forma decepcionante, o Dortmund terminou no quarto posto do respectivo agrupamento, mas aprendeu com a experiência e redimiu-se por completo esta época, vencendo aquele que era, talvez, o grupo mais complicado da prova.

A história até ao momento
Após uma suada vitória caseira sobre o AFC Ajax na abertura do Grupo D, ficou no ar um sentimento de dever cumprido quando o Dortmund visitou o terreno do Manchester City FC, duas semanas depois, num excelente espectáculo de futebol ofensivo. A equipa germânica criou inúmeras ocasiões de golo e viu os três pontos que tanto merecia serem-lhe negados por uma soberba exibição do guarda-redes do clube da casa, Joe Hart, e por uma grande penalidade convertida por Mario Balotelli perto do fim. Uma vitória por 2-1 em casa e um empate 2-2 fora, nos dois jogos contra o Real Madrid CF, confirmaram que a exibição em Inglaterra não tinha sido fruto do acaso. E depois de selar o primeiro lugar do grupo com mais duas vitórias, fora frente ao Ajax e em casa diante do City, o Dortmund está finalmente a ser alvo do reconhecimento que merece.

Momento-chave
O triunfo do Dortmund sobre o Real Madrid, na terceira jornada, mostrou em definitivo que o campeão da Alemanha tinha superado a ingenuidade e a inexperiência evidenciadas na temporada anterior. Muitas equipas teriam deitado a toalha ao chão ao verem Cristiano Ronaldo restabelecer o empate, pouco depois de Robert Lewandowski inaugurar o marcador, mas o Dortmund continuou a não se deixar amedrontar pelo nome do adversário que tinha pela frente. E, motivado pelo apoio dos seus fantásticos adeptos, chegou mesmo ao 2-1 graças a um remate certeiro de primeira de Marcel Schmelzer, a meio do segundo tempo. Nas entrevistas após o desafio, ficou claro que, a partir desse momento, os jogadores começaram a acreditar que poderiam alcançar algo de especial na prova.

Jogador-chave
A maior parte das novas contratações demoram algum tempo a ambientarem-se, mas Marco Reus seguiu exactamente no mesmo patamar de exibições apresentadas antes de deixar o VfL Borussia Mönchengladbach para rumar ao Dortmund, durante o Verão. A excelente integração de Reus terá também sido facilitada pelo facto de o jogador, de 23 anos, ter nascido e crescido em Dortmund e contar na equipa com os amigos Mario Götze e Kevin Grosskreutz, seus colegas também na selecção. Três golos na campanha de estreia na UEFA Champions League, dois deles cruciais, frente ao City e ao Real Madrid, atestam que Reus superou por completo a missão de fazer esquecer a saída do japonês Shinji Kagawa para o Manchester United FC.

Estrela em ascensão
Com a equipa já apurada para os oitavos-de-final na condição de vencedora do grupo, Klopp deu oportunidade a alguns jogadores mais novos no derradeiro encontro do Dortmund na fase de grupos, frente ao City. O defesa Oliver Kirch, autor do golo, Julian Schieber, e o bastante jovem Leonardo Bittencourt mostraram talento entre os grandes da Europa, mas foi a técnica do médio criativo Moritz Leitner aquilo que mais saltou à vista. O antigo jogador do TSV 1860 München mostrou uma confiança pouco comum num jovem de 20 anos no jogo de estreia na competição.

Estatística
Com uma média etária de apenas 24 anos, o Dortmund possui uma das equipas mais jovens da presente edição da prova, o que torna ainda mais impressionante o seu registo de invencibilidade na fase de grupos. Do 11 inicial que alinhou frente ao City, na segunda jornada, seis atletas passaram pela academia de formação alemã, implementado após a prematura eliminação da selecção no UEFA EURO 2000.

Frase
"O que posso dizer? É daquelas coisas com que sonhamos desde criança. Sabíamos, antes do início do jogo, que íamos defrontar uma das melhores equipas do Mundo e queríamos mostrar que estávamos à altura do desafio, o que conseguimos fazer. Uma vitória como esta, frente a uma equipa deste nível, diante dos nossos adeptos, é algo que vai permanecer durante muito tempo na nossa memória."
O defesa Neven Subotić reage assim à importante vitória sobre o Real Madrid, na terceira jornada.

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