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Alex diz que PSG está pronto para o sucesso

O defesa brasileiro Alex ajudou ao PSG a regressar à mais importante competição europeia de clubes e garante que a equipa tem tudo para "alcançar algo de especial".

Alex espera uma segunda temporada de sucesso no PSG
Alex espera uma segunda temporada de sucesso no PSG ©AFP/Getty Images

No final da última temporada, o defesa-central brasileiro Alex poderá ter ficado com uma ligeira sensação de arrependimento, depois da sua transferência, por 5,1 milhões de euros, do Chelsea FC para o Paris Saint-Germain FC, em Janeiro. A formação londrina acabaria por conquistar a UEFA Champions League, enquanto a turma parisiense viu-se ultrapassada pelo relativamente modesto Montpellier Hérault SC, na corrida ao título de campeão francês.

"Não vou dizer que foi fácil deixar uma equipa como o Chelsea, mas era altura de abraçar um novo desafio", explicou Alex à revista Champions. "Não estava a ter tantas oportunidades a titular como as que merecia e, quando tal acontece, há que tomar uma decisão. Fiquei muito feliz pelos meus amigos no Chelsea. O Ramires é um tipo fantástico e o David Luiz merecia mais crédito do que aquele que recebeu nos primeiros tempos no clube. As pessoas esquecem-se de como é complicado para um jogador adaptar-se à Liga inglesa."

Natural do Rio de Janeiro, Alex deu curiosamente os primeiros passos no futebol no Estado de São Paulo, onde começou a jogar no CA Juventus, antes de rumar para o antigo clube de Pelé, o Santos FC. Aí jogou ao lado de Robinho, Elano Blumer e Diego, integrado numa equipa jovem que, em 2002, conduziu o Santos ao título de campeão brasileiro, ao fim de 35 anos.

O Chelsea contratou-o em 2004, mas, temendo problemas quanto à licença de trabalho, emprestou-o ao PSV Eindhoven, onde Alex não tardou em afirmar-se. Ganhou a alcunha de "tanque", devido aos seus poderosos pontapés na marcação de livres, e ajudou o clube a conquistar três títulos de campeão holandês e a atingir as meias-finais da UEFA Champions League em 2005.

Regressou ao Chelsea em 2007, mas, cinco anos depois, após apenas por nove ocasiões ter sido aposta de André Villas-Boas, seguiu para Paris, aliciado pela ambição demonstrada pelo PSG, pela presença do compatriota Leonardo como director-desportivo e com a chegada do seu antigo treinador no Chelsea, Carlo Ancelotti, ao comando técnico do clube. "Carlo é um daqueles treinadores que consegue tornar tudo mais fácil para os jogadores", destacou Alex. "Sabe lidar com todas as situações e tratar os jogadores de forma justa."

Algo que Alex havia já aprendido em Stamford Bridge, e que voltou a perceber em Paris, é que o poderio financeiro não implica sucesso imediato dentro das quatro linhas. A Qatar Sports Investimento (QSI) gastou 127 milhões de euros (valor recorde a nível do futebol francês) desde que adquiriu o PSG, aumentando as expectativas dos adeptos de um clube que não se sagra campeão do seu país desde 1994.

"Uma equipa precisa de pelo menos duas temporadas para ganhar o entrosamento necessário e, assim, lutar com firmeza pela conquista de troféus", realça Alex. "Quando cheguei ao PSG sabia que não ia começar a ganhar troféus de um dia para o outro. Os jogadores têm consciência de que, primeiro, há que cimentar os alicerces."

Ainda assim, a turma da capital gaulesa garantiu o há muito esperado regresso à UEFA Champions League. "Estou certo de que os adeptos estão muito satisfeitos por ver a equipa de regresso à maior competição de clubes do Mundo. Alguns dos momentos mais memoráveis da minha carreira tiveram lugar na Champions League. Estou ansioso por voltar a viver novas grandes noites europeias."

Esta é uma versão editada de um artigo da edição Nº54 da Champions. Para ler o artigo na íntegra, subscreva aqui a revista.

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