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Wenger elogia "espírito fantástico" do Arsenal

"Realizámos uma exibição com um espírito fantástico e recuperámos algum orgulho", disse Arsène Wenger após ver o Arsenal ficar à beira de uma recuperação notável frente ao Milan.

Wenger elogia "espírito fantástico" do Arsenal
Wenger elogia "espírito fantástico" do Arsenal ©AFP/Getty Images

Arsène Wenger, treinador do Arsenal
Disse aos meus jogadores que podem estar orgulhosos da sua exibição. No global, senti que nos faltou um pouco mais, porque não tínhamos médios no banco de suplentes e sofremos um pouco quando nos cansámos na segunda parte. Queríamos manter melhor a posse da bola, mas ficámos mais cansados e estou certo que teria sido possível marcar mais dois ou três golos na segunda parte. Realizámos uma exibição com um espírito fantástico e recuperámos algum do orgulho perdido na primeira mão. Infelizmente, fomos eliminados, mas tivemos hipóteses para continuar em prova. No global, mantivemos a série vitoriosa, que é importante, mas infelizmente pagámos caro por um mau primeiro jogo.

Sabíamos que tínhamos dado muito de nós [na primeira parte]. Alguns jogadores não estão habituados a jogar a esse nível no meio-campo, como foi o caso do Chamberlain. Contra equipas como esta, é preciso marcar mais golos e não sofrer. Esta noite os nossos defesas foram simplesmente fantásticos. Demos o nosso melhor e é isso que se exige ao mais alto nível. Aceitamos o resultado, mesmo que seja uma desilusão.

O Oxlade-Chamberlain esteve doente a noite passada − não tínhamos a certeza se ia jogar porque esteve com gripe. No fim de contas, decidimos consultá-lo no aquecimento e senti que ele estava óptimo. O Van Persie quis picar a bola por cima do guarda-redes porque este estava no chão, mas acabou por levantar-se muito rapidamente − Abbiati esteve bem e não conseguimos marcar. Esperava que nos últimos dez, 15 minutos pudéssemos criar mais ocasiões perigosas junto à baliza adversária mas, infelizmente, isso não aconteceu porque nos faltou força.

Massimiliano Allegri, treinador do Milan
Temos que analisar esta derrota. Devido a lesões, tivemos que jogar com três avançados e sabia que íamos sofrer um pouco na defesa. Criámos algumas boas ocasiões para marcar na segunda parte. Estamos desiludidos com a derrota, mas era importante seguir em frente na prova. Estamos entre as oito melhores equipas europeias e agora já vamos ter alguns jogadores recuperados de lesões, e se tudo correr bem, vamos ficar mais fortes com eles. 

Não creio que tivéssemos receio, já que felizmente tínhamos alcançado um bom resultado na primeira mão. Ao intervalo, disse aos jogadores para pensarem que ainda estava 0-0, porque não podíamos mudar o que tinha acontecido na primeira parte. Esta noite não conseguimos concluir passes cruciais, e por isso é que não marcámos. Sabia que podíamos passar por algumas dificuldades, porque o Arsenal não é a equipa que vimos em San Siro, e também por esta noite nos faltarem vários jogadores, situação que limitou as nossas opções.

Este pode ter sido um jogo importante na nossa época. A eliminação podia ser um golpe terrível no moral da equipa. No entanto, o nosso objectivo era chegar aos quartos-de-final, e conseguimos. Esta noite a abordagem não foi a melhor. Fomos muito passivos, especialmente na tentativa de manter a posse da bola, e no início devíamos ter jogado como na segunda parte, pressionando em busca de um golo. Estamos desiludidos com a derrota e pela forma como jogámos na primeira parte mas, no final, apurámo-nos, mesmo que a equipa me tenha feito perder algum peso devido ao stress.