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Holanda quer repetir a dose frente à Hungria

Eljero Elia pensa que a Hungria "tem receio" após a vitória (4-0) da Holanda em Budapeste e Roland Juhász diz que a sua equipa vai "ter mais cuidado" na terça-feira.

Ibrahim Afellay (à direita) festeja depois de marcar o segundo golo da Holanda
Ibrahim Afellay (à direita) festeja depois de marcar o segundo golo da Holanda ©Getty Images

A Holanda pode ter conseguido uma vitória confortável fora frente à Hungria, por 4-0, na sexta-feira à noite, mas Ibrahim Afellay, autor de um golo em Budapeste, sabe que a selecção "laranja" não se pode acomodar no encontro de volta, em Amesterdão, na terça-feira.

Os holandeses têm agora cinco vitórias consecutivas no Grupo E de qualificação do UEFA EURO 2012 e rapidamente encontraram o seu ritmo quando Rafael van der Vaart lhes deu uma vantagem madrugadora. Afellay, um problema ao longo de toda a partida para a defensiva da casa, fez o segundo da formação forasteira à beira do intervalo, enquanto Dirk Kuyt e Robin van Persie selaram o resultado final na segunda parte. No entanto, Afellay agradeceu a Gregory van der Wiel pela ajuda no segundo golo da noite.

"Ele é um jogador fantástico e efectuou um passe muito bom", disse o recente recruta do FC Barcelona. "Tenho muito a agradecer-lhe. Penso que o resultado de hoje se deveu à nossa capacidade; jogámos da mesma forma do primeiro ao último minuto e criámos muitas oportunidades. Merecemos vencer."

Afellay continuou: "A Hungria é segunda classificada, tem uma boa equipa, mas penso que nós temos muita qualidade, e soubemos demonstrá-la. Terça-feira será um jogo diferente: temos que nos concentrar e esperar jogar como fizemos hoje". Eljero Elia, entrado em campo aos 63 minutos para o lugar de Afellay, também se mostrou convicto sobre o jogo em solo holandês. "Temos que actuar da mesma forma; jogar assim porque sabemos que agora o adversário tem receio", confidenciou ao UEFA.com.

O defesa-central húngaro Roland Juhász foi sincero sobre o que correu mal para a equipa de Sándor Egervári. "Fizemos muitos lançamentos longos para o ataque e não soubemos manter a posse da bola", disse. "O pior é que não apostámos mais no envolvimento do Balázs Dzsudzsák nas jogadas. Ele foi uma verdadeira ameaça na primeira parte, com alguns bons lances individuais e cruzamentos."

"Trata-se de um jogador imprevisível: precisamos de o envolver mais no jogo de terça-feira, de ganhar os ressaltos, de ter posse de bola e construir jogo. Não podemos deslocar-nos a Amesterdão com medo; temos que ser corajosos, ainda que com algumas cautelas. Não temos nada a perder."

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