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Noruega demasiado forte para a Espanha

Noruega 3-1 Espanha
Num jogo em que quase tudo correu mal à Espanha, as norueguesas impuseram-se em todas as fases do jogo.

Noruega demasiado forte para a Espanha
Noruega demasiado forte para a Espanha ©Sportsfile

A Espanha bem que se pode queixar de que quase tudo lhe correu mal frente à Noruega, a começar pela incapacidade para ganhar os duelos frente às poderosas adversárias e a terminar no autogolo de Irene Paredes, no final da primeira parte. Num jogo que deixou clara a diferença que continua a existir entre o Norte e o Sul da Europa em termos de futebol feminino, a Noruega qualificou-se com toda a justiça.

Ciente das diferenças para com a Noruega, a Espanha entrou no jogo de forma audaz, jogando no meio-campo ofensivo numa tentativa de chegar cedo ao golo. Pese embora a boa movimentação, nunca as espanholas conseguiram perturbar a baliza adversária.

Decorridos os primeiros 20 minutos o figurino mudou e o primeiro lance de golo surgiu após uma combinação entre Solveig Gulbrandsen e Ada Hegerberg concluída com um remate da primeira sobre a barra. Três minutos depois, uma bola lançada para a área foi amortecida por Ingvild Stensland para um desvio de Hegerberg a falhar o alvo por pouco.

Num lance em que Ainhoa Tirapu foi apanhada desprevenida, Gulbrandsen cruzou da direita, a bola atravessou a pequena área sem que ninguém lhe chegasse e foi anichar-se junto ao poste, colocando as nórdicas em vantagem. Em outro lance atípico (43’), um livre de Trine Rønning foi cortado de forma deficiente por Paredes, que fez um chapéu a Tirapu para o segundo tento da Noruega. 

Rønning reabriu as hostilidades aos 53 minutos, após um canto de Stensland, fazendo a bola passar junto ao poste direito, numa fase em que as espanholas perdiam quase todos os duelos devido à diferença de compleição física. Hegerberg, na conclusão de um contra-ataque (64´) rematou à meia-volta para um golo de belo efeito, colocando fim às aspirações das espanholas.

Com o jogo resolvido, o seleccionador Even Pellerud deu descanso a algumas jogadoras já a pensar na meia-final, enquanto a Espanha caminhava a passos largos para o terceiro jogo com a Noruega sem conseguir marcar qualquer golo, mas um remate de Jennifer Hermoso, após um lance individual, pôs fim a esse registo negativo das espanholas.

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