Impulso antidopagem para 2016/17
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Sumário do artigo
A nova época irá assistir a um novo impulso na unidade antidoping da UEFA, com os jogadores, mais uma vez, alertados para as consequências caso sejam apanhados com substâncias proibidas.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
A unidade de combate ao doping da UEFA entra na nova época com o organismo europeu a passar a mensagem aos jogadores de que serão punidos severamente caso sejam apanhados com substâncias proibidas.
Os clubes que participam esta época na UEFA Champions League, UEFA Europa League e UEFA Youth League foram informados no último mês, em “workshops” no Mónaco, relativamente aos requisitos antidoping da UEFA.
Neles ouviram, após a bem-sucedida apresentação na época passada, que a UEFA vai continuar a implementar os módulos de esteróides e de sangue do Passaporte Biológico do Atleta (ABP) nas suas competições de clubes em 2016/17. O ABP monitoriza os jogadores ao longo do tempo, o que pode revelar os efeitos do doping e fornecer informações para testes-alvo.
Além disso, foram informados de que a UEFA continuará a coordenar o programa de testes dos jogadores que participam nas suas competições em colaboração com as agências nacionais antidoping (NADOs) que rubricaram o acordo com a UEFA.
“A utilização da base de dados da WADA ADAMS centraliza a informação dos testes e a cooperação com as NADOs assegura que a UEFA possui uma informação real dos testes de despistagem aos jogadores quer a nível internacional quer nacional”, afirmou Marc Vouillamoz, responsável da unidade médica e de antidoping da UEFA.
“Com esta informação a UEFA pode equilibrar o seu programa de testes, pois conhece a frequência com que os jogadores e as equipas são submetidos na Europa e por todo o planeta.”
Os planos para 2016/17 surgem na sequência do abrangente programa de testes do UEFA EURO 2016 – o maior numa fase final do EURO. Antes e durante a competição em França a UEFA manteve uma colaboração próxima com as NADOs dos países participantes.
Agora, o objectivo para a próxima temporada é continuar a implementar uma eficaz e dissuasiva base de dados do programa de testes em conjugação com as NADOs por toda a Europa.
Além das 2242 amostras recolhidas no âmbito do programa de testes do UEFA EURO 2016, onde não foram relatados casos positivos, a UEFA reuniu um total de 2542 amostras nas suas outras competições de clubes e de selecções nacionais durante a temporada 2015/16.
No total, três jogadores foram sancionados por doping pelo comité de disciplina da UEFA. Em dois desses casos, os jogadores foram suspensos por quatro anos – um deles está em análise no Tribunal Arbitral do Desporto, em razão do recurso do jogador da decisão da UEFA –, enquanto o terceiro atleta recebeu uma suspensão de seis meses.
Das 2542 amostras recolhidas, 1808 foram feitas no período competitivo e 734 fora dele. Nelas incluem-se 415 amostras de sangue e 802 análises de EPO, sendo que todas deram resultado negativo.