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Lição antidoping nas Sub-17

As quatro equipas presentes no Europeu Feminino de Sub-17 foram alertadas para os perigos do doping e os eventuais danos provocados nas carreiras.

A selecção da Irlanda assiste a uma palestra antidoping
A selecção da Irlanda assiste a uma palestra antidoping ©Sportsfile

Os perigos do doping e o facto de arruinarem carreiras promissoras foram assuntos discutidos perante as participantes no Campeonato da Europa Feminino de Sub-17, que está a decorrer na Suíça.

Todas as quatro equipas participaram em sessões de uma hora, durante as quais foram informadas sobre várias facetas da campanha antidoping da UEFA, assim como sobre os procedimentos para os controlos antidoping que existem em todas as provas da UEFA.

O presidente do painel antidoping da UEFA, Jacques Liénard, e Richard Grisdale, da unidade antidoping da entidade que gere o futebol europeu, tiveram uma audiência bastante atenta quando as jogadoras da República da Irlanda e os restantes membros da comitiva marcaram presença na palestra efectuadas por ambos. Durante as fases finais de todas as competições dos escalões de formação organizadas pela UEFA são efectuadas comunicações sobre a campanha antidoping, partindo do princípio de que os jogadores mais jovens estão particularmente mais vulneráveis a problemas relacionados com ingestão de drogas e outras substâncias. Quanto mais novos forem aconselhados, mais fácil será evitarem criar problemas a si próprios.

Richard Grisdale apresentou um vídeo no qual exibiu os procedimentos do controlo antidoping durante o UEFA EURO 2008, que decorreu na Áustria e na Suíça, assim como uma mensagem do brasileiro Ronaldinho Gaúcho, a alertar para os perigos do doping. "Quando tomamos alguns medicamentos, tais como para a tosse comprados em supermercados, ou se compramos suplementos nutricionais através da Internet, pode-se depois ter testes positivos", avisou Grisdale. "Porque são desportistas, vocês não são consideradas pessoas 'normais' – são atletas de alta-competição. Há coisas que são proibidas para vocês, mas não para as outras pessoas. Têm de ter muito cuidado. Não há defesa possível se forem apanhadas."

Grisdale explicou as várias violações possíveis e o código da WADA (Agência Mundial Antidopagem), assim como a lista de produtos proibidos da WADA. "Se tomarem uma substância proibida poderão ser suspensas por um longo período de tempo", afirmou. "Não podem recusar-se a efectuar um teste, mesmo que sejam sorteadas dez vezes seguidas. Não podemos encorajar, assistir ou encobrir alguém que ingere alguma dessas substâncias."

Jacques Liénard elucidou as jogadoras sobre a medicação que pode ser adquirida em vários locais, mas que pode acusar positivo num controlo antidoping. Liénard assinalou que há, inclusivamente, caixas de dois tipos diferentes de tabletes – de uma cor seria seguro e de outra o controlo acusaria positivo.

Liénard salientou os perigos de drogas sociais como cannabis e cocaína, que poderão constituir uma tentação para os jovens. "Vocês podem inalar ou fumar substâncias proibidas numa festa, mas elas poderão permanecer no vosso organismo por muito tempo e, depois, se forem testadas, o resultado será positivo". A UEFA registou nos últimos anos alguns casos positivos durante fases finais de provas destinadas às camadas jovens.

Além de tomarem as precauções necessárias e não cometerem qualquer violação, intencional ou involuntária, as jogadoras irlandesas e, por associação, quaisquer outras jovens que estejam no início de carreira que se esperam de sucesso, foram aconselhadas a contactarem os médicos das respectivas selecções caso tenham dúvidas ou tenham questões a colocar. "É só perguntarem", disseram Liénard e Richard na conclusão da palestra. "Seria uma pena cometerem um erro desses."

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