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Aleksander Čeferin, Presidente da UEFA: momentos marcantes

Aleksander Čeferin, advogado e antigo presidente da Federação Eslovena de Futebol (NZS), é Presidente da UEFA desde 2016. Foi reeleito para mais um mandato de quatro anos no Congresso da UEFA realizado em Lisboa, a 5 de Abril de 2023.

No Congresso de 2019, em Roma, o Presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, apresentou uma estratégia de longo prazo – Juntos pelo Futuro do Futebol – delineando a sua visão para proteger e promover o futebol europeu. A estratégia registou um progresso impressionante em relação a cada um dos seus objectivos, relacionados com o aumento do número de participantes, competitividade, boa governação, prosperidade e responsabilidade social e ambiental.

Destacamos alguns dos principais marcos da UEFA que marcaram os primeiros sete anos do Presidente à frente do organismo que gere o futebol europeu.

Proteger o jogo

O compromisso de Alexander Čeferin para com a capacidade de sacrifício e solidariedade defendeu o futebol europeu de dois dos seus maiores desafios: a pandemia global e a denominada Super Liga Europeia.

  • Quando o COVID-19 interrompeu a prática do futebol em 2020, a UEFA foi rápida a agir e adiou o EURO 2020 para que as ligas domésticas pudessem terminar as suas temporadas no Verão. Fundos de desenvolvimento foram adiantados às federações para as ajudar a lidar com o golpe financeiro, enquanto as regras do fair play financeiro foram adaptadas para compensar o impacto da perda de receitas oriundas da venda de ingressos e transmissões televisivas em clubes de elite.
     
    Alexander Čeferin também defendeu o regresso do futebol europeu à acção. Primeiro, supervisionando a aprovação de um rigoroso protocolo médico e operacional e, em seguida, garantindo que as competições de clubes da UEFA de 2019/20 fossem concluídas, sob o formato de uma fase final a eliminar, com oito equipas, disputada em menos de um mês. O presidente também reconheceu o importante papel do EURO 2020, assegurando aos adeptos um regresso seguro aos estádios de futebol do continente.
  • Doze meses depois, o Alexander Čeferin uniu federações, ligas, clubes e adeptos, bem como instituições políticas, para se opor com sucesso ao malfadado conceito da Super Liga. As acções da UEFA reforçaram o modelo desportivo europeu, cujos valores – em particular, a qualificação baseada no mérito desportivo – estão no centro das nossas competições. Em Novembro de 2021, com o apoio da UEFA, tanto o Parlamento Europeu quanto o Conselho da União Europeia (UE) aprovaram resoluções endossando o modelo.

Reinvestir receitas em programas de desenvolvimento futebolístico

Alexander Čeferin tem assegurado de forma consistente que 97 por cento dos ganhos totais da UEFA sejam reinvestidos em todos os níveis da pirâmide do futebol, desde as raízes do futebol até aos níveis de elite.

  • O Presidente elevou a fasquia no Congresso de 2018, em Bratislava, ao anunciar níveis recorde de financiamento para o programa HatTrick 2020-24, que reinveste as receitas do EURO em projectos de desenvolvimento do futebol em todo o continente. Este montante deverá aumentar mais 21 por cento para o ciclo financeiro de 2024-28, com quase mil milhões de euros disponíveis para ajudar as federações a investir em todos os aspectos do jogo: construir estádios e instalações de treino, desenvolver o futebol feminino, ministrar cursos de treinadores e árbitros, fomentar o desenvolvimento de jovens jogadores, fortalecer a boa governação, combater a discriminação e alavancar iniciativas de responsabilidade social.
  • Em 2017, a UEFA alargou o seu apoio ao desenvolvimento para além da Europa, lançando o programa Assist, que partilha o conhecimento e saber fazer do futebol europeu com as nossas cinco confederações irmãs a nível mundial, incluindo as federações que delas fazem parte.

"O futebol europeu deve permanecer… respeitoso, respeitável e respeitado".

Aleksander Čeferin, Presidente da UEFA (UEFA Congresso da UEFA de 2019, em Roma)

Elevar o nível nas competições da UEFA

Sob a direcção do Presidente, a UEFA continua a desenvolver os formatos das suas competições de clubes e selecções, masculinas e femininas, para elevar os padrões e maximizar o acesso a todas as federações e clubes.

  • A introdução da UEFA Nations League não só substituiu jogos amigáveis pouco relevantes por jogos mais competitivos. Elevou o perfil do jogo em alguns dos países europeus mais pequenos e, ao centralizar os direitos comerciais, aumentou a receita para as federações investirem na modalidade.
  • A inclusão da UEFA Europa Conference League no calendário do futebol europeu de clubes levou as noites de futebol europeu a mais equipas e países do que nunca. Em 2021, cerca de 700 clubes fizeram parte do alinhamento das nossas três competições de elite.
  • Em 2021/22, a maior reformulação da UEFA Women's Champions League desde o seu início melhorou de imediato a competitividade, expandiu o seu valor e elevou o estatuto do futebol feminino – tudo fundamental para a sua sustentabilidade a longo prazo.

Transformar o futebol feminino

Ao longo do seu mandato, Alexander Čeferin defendeu o aumento do investimento no futebol feminino e em 2019 apoiou o lançamento da Time for Action, uma estratégia de cinco anos para o futebol feminino da UEFA, com um aumento de 50 por cento no financiamento. Os retornos positivos incluíram mais oportunidades e infraestruturas disponíveis para mulheres e raparigas desfrutarem do futebol mais do que nunca, mais federações a aprovarem estratégias próprias e mais visibilidade e valor para as nossas competições femininas.

Em Outubro de 2021, o Presidente anunciou o aumento, para o dobro, do prémio monetário para o UEFA Women's EURO 2022, um torneio que se tornou o maior Campeonato Europeu Feminino de todos os tempos. No início desse ano, a UEFA aprovou um novo modelo de distribuição financeira para a renovada UEFA Women's Champions League, que aumentou significativamente os valores monetários e introduziu pagamentos de solidariedade a todos os clubes de primeira divisão com equipas na competição.

Fortalecer parcerias – na Europa e mais além

Alexander Čeferin construiu consenso através do diálogo em toda a comunidade do futebol europeu, unindo federações, ligas, clubes, jogadores, treinadores, adeptos, agentes, parceiros comerciais e entidades políticas:

  • As relações mais estreitas entre UEFA e Associação Europeia de Clubes foram fundamentais para a evolução do formato das nossas competições masculinas de clubes para o ciclo 2024-27. Em Setembro de 2021, o Presidente convidou todos os intervenientes do futebol para a primeira Convenção sobre o Futuro do Futebol Europeu, onde foram abordadas as principais questões enfrentadas pela modalidade.
  • Alexander Čeferin reforçou as relações da UEFA para além do futebol, em particular com o Conselho da Europa (CoE), a Comissão Europeia e membros do Parlamento Europeu. Ambos os órgãos provaram ser uma fonte crucial de apoio na defesa do modelo desportivo europeu da ameaça da chamada Super Liga Europeia.
  • O Presidente da UEFA também estreitou laços com a CONMEBOL, a confederação sul-americana de futebol, dentro e fora do campo: primeiro, ao assinar uma extensão de um memorando de entendimento existente até Junho de 2018; depois, ao acordar uma série de jogos entre as melhores selecções europeias e sul-americanas – masculinas e femininas, a nível sénior e jovem e também no futsal. Este tipo de iniciativo começou em 2022 com a vitória da Argentina, detentora da Copa América, sobre a Itália, vencedora do EURO, na Finalíssima disputada em Wembley.

"Estou entusiasmado por trabalhar de perto com todos vocês para garantir que a comunidade do futebol europeu esteja sempre unida... agora e no futuro".

Aleksander Čeferin, Presidente da UEFA (Congresso da UEFA em Atenas, em 2016)

Estabelecer padrões elevados para boa governação em todo o futebol europeu

Um ano após a sua eleição, Alexander Čeferin honrou o seu manifesto presidencial garantindo a aprovação de amplas reformas de boa governação no Congresso de Helsínquia, em 2017. Estas incluíam:

  • limitar o número de mandatos dos Presidentes da UEFA e membros do Comité Executivo;
  • exigir que todos os candidatos ao Comité Executivo ocupem um cargo activo na respectiva federação;
  • tornar a ética e a boa governação um objectivo estatutário da UEFA.

Para fortalecer a colaboração da UEFA com todos os intervenientes do futebol europeu, o Comité Executivo também criou cargos de membro pleno para dois representantes da Associação Europeia de Clubes e, um ano depois, um para as Ligas Europeias.

Em 2018, a UEFA lançou as bases para fortalecer a boa governação no futebol em toda a Europa, aprovando 10 princípios para orientar a administração diária, a formulação de políticas e o pensamento estratégico das suas federações-membro.

Tornar o jogo financeiramente sustentável

Ao longo do mandato do Presidente, a UEFA desenvolveu as medidas de fair play financeiro (FFP) estabelecidas em 2010 para salvaguardar a sustentabilidade a longo prazo do futebol europeu. Respondendo rapidamente ao impacto financeiro das paragens motivadas pelo COVID-19 nos clubes, em Abril de 2022 a UEFA aprovou novos regulamentos de licenciamento de clubes e sustentabilidade financeira, com base na solvência, estabilidade e controlo de custos.

Aproveitar o poder do futebol para fazer o bem

Alexander Čeferin sempre tentou desenvolver ao máximo a capacidade do futebol para fazer o bem pela sociedade:

  • Em 2022, o compromisso da UEFA de tornar o futebol mais responsável pelas questões sociais e ambientais foi consagrado na sua primeira estratégia de sustentabilidade. A iniciativa Força Através da União mede o progresso do organismo gestor em relação a 11 políticas, utilizando um conjunto de objectivos e indicadores-chave de desempenho.Em novembro de 2017, deu ele próprio o exemplo, garantindo a eleição como Presidente da Fundação da UEFA para Crianças – uma organização independente que financia projectos no Mundo inteiro para ajudar jovens vulneráveis. Ao mesmo tempo, o Presidente juntou-se ao movimento de solidariedade Common Goal, cuja base de apoio é maioritariamente futebolística, doando um por cento do seu salário para apoiar os projectos da organização.