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Barça resolve final no prolongamento

FC Dynamo 2-5 FC Barcelona
Golos no prolongamento de Fernandão, Sergio Lozano e Paco Sedano deram o segundo troféu ao Barça, com o Dínamo a perder a quinta final.

Barça resolve final no prolongamento
Barça resolve final no prolongamento ©UEFA.com

O FC Barcelona sagrou-se campeão europeu pela segunda vez em três temporadas, ao vencer de novo a Taça UEFA Futsal à custa do FC Dynamo, desta feita com três golos no prolongamento, em Baku.

Numa noite que começou com um minuto de silêncio em memória do antigo treinador de futebol do Barcelona, Tito Vilanova, os espanhóis, que estiveram a perder, depois de Romulo ter marcado no minuto nove, deram a volta no segundo tempo, por Gabriel e Dyego. Apesar de Tatù ter empatado para os russos, Fernandão fez a diferença logo no começo do prolongamento, com Sergio Lozano e Paco Sedano a marcarem já nos derradeiros segundos. Esta vitória é a segunda para os "blaugrana" que se segue aos 3-1 sobre o Dínamo em Lleida, em 2012.

O momento decisivo da primeira parte chegou quando Romulo, defesa do Dínamo, bateu de longe Paco Sedano, depois de receber um passe atrasado de Nando. Antes disso, Aicardo, atacante do Barcelona, acertou, primeiro, na malha lateral, e atirou por cima após assistência de Dyego.

Depois de se apanhar na frente, o Dínamo – que disputava um número recorde de seis finais da prova – procurou segurar o resultado. Romulo teve uma intercepção decisiva numa fase da partida em que os russos passaram por vários sustos. Apesar da precisão no passe e muita posse de bola, o mais perto que a equipa de Marc Carmona esteve do golo foi por intermédio de Sergio Lozano, mas que viu o lance ser anulado por um canto ter sido batido antes do tempo.

Com efeito foi Fernandinho quem esteve perto de fazer o segundo, com Romulo – melhor em campo com duas assistências na vitória da meia-final de quinta-feira, por 2-1, sobre o campeão em título Kairat Almaty que vingou a derrota na final do ano passado – a seguir, a obrigar Sedano a defender com a ponta dos dedos.

As cautelas do Dínamo eram compreensíveis, dado que perdeu as duas últimas finais, a primeira delas ante os catalães, por 3-1, em 2012. Contudo, esta situação poderia ser um bom presságio, pois o seu triunfo de 2007 ocorreu depois de duas derrotas seguidas na partida decisiva. O conjunto de Tino Pérez, no entanto, foi obrigado a reformular toda a sua estratégia quando o três vezes campeão da Europa Gabriel empatou de longe.

O jogo rapidamente abriu. Iniciativas de Aleksandr Fukin, Paulinho e Tatù antecederam um defesa por instinto de Sedano a remate de Fernandinho. No espaço de um minuto, Dyego viu Gustavo negar-lhe o segundo, com Romulo, logo a seguir, a acertar no poste. Depois foi Fernandinho quem cabeceou por cima, numa altura em que o Barça percebeu que a final podia cair para qualquer um dos lados tal como acontecera no dramático 4-4 da meia-final contra o Araz Naxçivan.

Com efeito, no remate seguinte os catalães mostraram isso mesmo, com Dyego a bater Gustavo, a passe de Aicardo, fazendo assim o seu segundo golo nesta “final four”. A liderança pouco durou, com Tatù a empatar depois de tabela com Paulinho. As oportunidades sucederam-se nas duas balizas, com destaque para um tiraço de Cirilo, que bateu com estrondo na barra. 

Findo o tempo regulamentar nesta final, que teve como primeiro árbitro, o português Eduardo Coelho, a partida foi decidida no começo do prolongamento. Depois de Tatù ter acertado no poste, na resposta, Aicardo respondeu na mesma moeda, com a bola a ressaltar para Fernandão, que, finalizou de cabeça.

O Dínamo colocou Nando como guarda-redes avançado, situação que aumentou a carga dramática no Sarhadchi Olympic Sport Complex, mas seria o Barcelona quem reforçaria a vantagem, com golos de depois do meio-campo de Lozano e Sedano, que atiraram com êxito para a baliza deserta.