Sergeev procura desforrar-se do Kairat

Após duas derrotas consecutivas em finais da Taça UEFA de Futsal, o FC Dynamo espera esta quinta-feira, em Baku, garantir a passagem à sua terceira final em três anos, frente ao Kairat Almaty, a equipa que o derrotou no jogo decisivo há um ano.

O defesa Sergei Sergeev, de 30 anos, fez a sua estreia em provas europeias nessa última época e marcou mesmo um golo na final, insuficiente para evitar o triunfo do Kairat, por 4-3. Em declarações ao UEFA.com, mostra-se, agora, apostado em ajudar o Dínamo a chegar ao título que lhe escapa desde 2007.

UEFA.com: O que significa para si jogar na Taça UEFA de Futsal?

Sergei Sergeev: Trata-se de uma enorme honra jogar num torneio como este, tanto para o clube, que tem sempre grandes objectivos nesta prova, como para mim, a título pessoal.

UEFA.com: Que importância teria para si colocar as mãos no troféu?

Sergeev: Qualquer jogador de futsal sonha estar no topo da modalidade e erguer os grandes troféus. E a Taça UEFA de Futsal é, sem dúvida, um desses grandes troféus. Para além disso, estamos a defender a honra do futsal russo. O nosso país estará representado por dois clubes e não apenas um no próximo ano, se vencermos o troféu. Queremos levar a Taça UEFA de Futsal de volta para a Rússia.

UEFA.com: O que aprendeu o Dínamo com a experiência da derrota frente ao Kairat Almaty, na final da última edição?

Sergeev: Aprendemos que devemos respeitar todos os adversários numa fase final da UEFA. Todos pensaram que, provavelmente, iríamos defrontar o Barcelona na final. Passámos muito tempo a analisá-lo e, infelizmente, não preparámos convenientemente o encontro contra o Kairat. E, por isso, fomos castigados.

UEFA.com: Quais os pontos fortes desta equipa do Dínamo?

Sergeev: Temos muitos jogadores de qualidade a nível individual, internacionais pelas respectivas selecções. Mas há ainda várias áreas nas quais podemos melhorar.

UEFA.com: O facto de os jogos na Liga russa terem a duração de 50 minutos, em comparação com os 40 minutos dos jogos dos torneios internacionais, confere alguma vantagem às formações russas?

Sergeev: É, efectivamente, um bónus para nós, pois de certa forma torna os jogos europeus fisicamente mais fáceis para nós, mas na Rússia temos mais tempo para recuperar do que na Europa caso tenhamos algum momento de desconcentração.