O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Raţ pronto para centena de jogos pela Roménia

Prestes a chegar aos 100 jogos pela Roménia, o defesa Răzvan Raţ recorda os pontos altos da carreira mas, aos 33 anos, garante que não quer ficar por aqui.

O romeno Răzvan Raţ no arranque da sua carreira internacional, em 2002
O romeno Răzvan Raţ no arranque da sua carreira internacional, em 2002 ©Getty Images

Răzvan Raţ pode tornar-se no quinto jogador romeno a chegar às 100 internacionalizações pela selecção principal do seu país se alinhar no encontro de qualificação para o UEFA EURO 2016 frente à Finlândia, esta terça-feira, mas garante que quer ir ainda mais além.

Com 33 anos, o actual defesa do PAOK FC estreou-se pela Roménia em Fevereiro de 2002 e, 12 anos depois, está prestes a juntar-se a nomes míticos como Dorinel Munteanu, Gheorghe Hagi, Gheorghe Popescu e Laszlo Bölöni no lote de jogadores romenos que ultrapassaram a centena de jogos pela sua selecção. "Não faço questão de perseguir recordes mas, claro, não me incomoda nada ir subindo no 'ranking' de internacionalizações", salienta o lateral-esquerdo que capitaneou já a Roménia em 13 ocasiões.

A história de Raţ na selecção principal da Roménia teve início no Stade de France, a 13 de Fevereiro de 2002, perante uma França que contava com jogadores como Zinédine Zidane, Thierry Henry, Marcel Desailly, Patrick Vieira e Lilian Thuram e que venceu essa partida amigável por 2-1. Em campo do lado romeno estiveram, por exemplo, Popescu, Munteanu, Cosmin Contra, Adrian Ilie, Ioan Ganea e Viorel Moldovan, para além de estrelas em ascensão como Cristian Chivu, Adrian Mutu e, claro, Răzvan Raţ, então com apenas 20 anos.

Răzvan Raţ (à esquerda) somou a sua 99ª internacionalização frente à Hungria
Răzvan Raţ (à esquerda) somou a sua 99ª internacionalização frente à Hungria©AFP/Getty Images

Não foi o meu melhor jogo, admito, e obviamente fui substituído ao intervalo", recordou. "Perdi-me em campo perante tantos jogadores de renome. Acontece e tenho a desculpa de ter sido a primeira vez que fui chamado à selecção, pelo que não estava sequer à espera de jogar." Seguiram-se 12 anos de altos e baixos. "O ponto alto foi, claro, a presença no EURO 2008. A maior desilusão foi não ter disputado a fase final de um Mundial."

E o que guardará o futuro para o experiente Rat? "Não faço ideia. Jogo futebol porque é algo que amo fazer, mas chegará a altura em que terei de dizer 'já chega', quando deixar de me sentir fisicamente à altura. Mas para já ainda não é esse o caso."